7 de março de 2014

Eu vi... Tempo de Despertar (Awakenings)

Não sei se já contei aqui no blog, mas eu sou estudante de História. Vou me formar tanto na modalidade bacharel quanto na de licenciatura e, por isso, cumpro algumas matérias na Faculdade de Educação. Em uma aula recente nós estávamos discutindo um pouco sobre Vygotsky e para complementar o debate a professora passou para nós o filme Tempo de Despertar (Awakenings), produção da década de 1990 que conta com Robert De Niro e Robin Williams.


Com a direção de Penny Marshall, o longa é baseado em um livro de Oliver Sacks e retrata a história real do verão de 1969 de um hospital psiquiátrico de Nova Iorque. Nele, o neurologista Malcom Sayer (Williams) decide testar em pacientes em estado catatônico - vítimas de uma encefalite letárgica - uma nova droga. Para sua surpresa, a droga tem o efeito positivo de tirá-los do estado de dormência e permiti-los reviver.
Mas eis que seu primeiro paciente, Leonard Lowe (De Niro), em quem Sayer havia iniciado a experimentação da nova droga, passa a apresentar efeitos colaterais perigosos. Aos poucos, a conquista de uma vida normal e saudável passa a parecer distante de Leonard e, por mais que Sayer tente reverter os sintomas com novas dosagens da droga, o milagre do retorno a normalidade parece cada vez mais distante.


É um filme muito emocionante, me senti sensibilizada em vários momentos. E as lições que ele traz são  tão importantes! Acho que por ser uma história real tudo se torna ainda mais impactante. Ideias como a de gratidão (com nossas vidas, perfeitas do jeito que são, e para com aqueles que amamos), cumplicidade e garra são corriqueiras ao ver o longa.
Para além da questão médica, porque essa eu não domino e nem é tão aprofundada no filme, acho que a história nos traz muito sobre a importância do outro em nossas vidas. O outro que nos desperta - não só da maneira literal, como a de Leonard, mas o próprio despertar do médico Sayer -, que nos toca, que nos traz novos aprendizados e assim nos permite nos desenvolvermos enquanto seres humanos.




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