16 de janeiro de 2014

Como não amar... Orange is the new Black

Esse é meu último vício e eu não poderia deixar de fora do blog. Do mesmo criador do famoso seriado Weeds (que agora eu estou louca para assistir) e inspirado no livro homônimo de Piper Kerman, Orange is the new Black é uma série produzida pela Netflix lançado no ano passado e que chegará a sua segunda temporada agora em 2014.


Uma mistura de drama com comédia, o seriado tem como protagonista Piper Chapman (Taylor Schilling), uma mocinha na beira dos seus trinta anos que mora com o namorado, Larry Bloom (Jason Biggs) no Brooklyn. Apesar do marido ser um aspirante a escritor e ela ter acabado de largar o emprego para iniciar um negócio de sabonetes artesanais com a melhor amiga, Polly Harper (Maria Dizzia), a situação financeira deles é confortável, com direito a uma alimentação natureba-orgânica e viagens. 
Mas eis que o destino é implacável e o passado volta para atrapalhar o futuro cor de rosa de Piper: ela é sentenciada a cumprir 15 meses de prisão por um crime que cometeu há quase uma década atrás, quando ainda namorava a integrante de um cartel internacional de drogas, Alex Vause (Laura Prepon).


E esse é o mote da série, uma mulher branca da classe média-alta, noiva de um judeu fofo, vai parar em uma prisão federal junto com a sua ex-namorada. Essa história por si só já é demais de eletrizante e, sério, vai te fazer grudar por horas e horas na tela do seu notebook (ou seja lá por qual dispositivo você vá assistir). 
Como se não bastasse, as demais personagens são tão legais e interessantes quanto a Piper. Os capítulos são recheados de curtos flashes-back em que conhecemos mais não somente da Piper, mas das demais detentas e os motivos pelos quais elas foram parar na prisão. 
As histórias que se desenvolvem dentro do presídio também são uma loucura, impossível não se entreter (e até se emocionar) com o desenrolar. Uma personagem que me faz morrer de rir (e acho que deve atrair o ódio de muitos) é a completamente pirada da Tiffany Dogget (Taryn Manning):

Ela é completamente louca!
Não quero dar detalhes para não estragar a surpresa de quem vai assistir a série, mas, sério, assistam!

Algo que eu adoro em Orange is the new Black é que ela traz uma série de discussões muito interessantes sem tornar isso tedioso. Ela vai desde pontos relacionados ao mau funcionamento das políticas públicas - que apesar de lá serem referentes aos EUA, também se aplicam a situação do Brasil - até questões como a nossa mania de rotular tudo o que nos cerca. 


Religião, amor, drogas, ética... a série é incrível! A primeira temporada teve 13 episódios de uma hora aproximadamente. A música de abertura, You've Got Time da Regina Spektor, gruda na cabeça que é um coisa de louco! 
Para quem gostou essa aqui é a propaganda. Para assistir basta ser assinante do Netflix (dica amiga: vale a pena) ou baixar por torrent.

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